sexta-feira, 4 de março de 2011

(A)Traídos pela memória


        Crenças populares em torno da memória levam-nos a recusar queijo à sobremesa, a atar lenços a cadeiras, a invejar elefantes…
        Há quem ate um fio no dedo, outros trocam a aliança de mão… já é célebre a frase acusando o queijo de fazer mal à memória (“comes muito queijo!” quem nunca ouviu isto?!) é uma daquelas coisas que pura e simplesmente não se verifica. Os portugueses, tido como um povo de fraca memória, são dos que menos comem queijo na Europa. Pedro Pimentel, presidente da ANIL, a Associação Nacional de Industrias de Lacticínios, esclarece que cada português come em média 10,8 kg de queijo por ano. A média europeia é de 23 quilos.
      Quantas vezes não correu tão bem uma prova ou até se reprovou numa disciplina, apenas porque nos esquecemos de uma fórmula matemática, um dado geográfico, ou datas e acontecimentos históricos? As estratégias de memorização, podem ser importantes ajudas, para mais tarde evocarem (e noutras circunstâncias reconhecerem) com facilidade os elementos solicitados.
       Por exemplo, a MENMÓNICA, é aquela associação de ideias que, de uma mais confortável e menos propensa a esquecimentos leva a outra que precisamos mesmo de não esquecer. Ou seja, uma mnemónica é um auxiliar de memória. São, tipicamente, verbais, e utilizados para memorizar listas ou fórmulas, e baseiam-se em formas simples de memorizar maiores construções, baseados no princípio de que a mente humana tem mais facilidade de memorizar dados quando estes são associados a informação pessoal, espacial ou de carácter relativamente importante, do que dados organizados de forma não sugestiva (para o indivíduo) ou sem significado aparente. Porém, estas sequências têm que fazer algum sentido, ou serão igualmente difíceis de memorizar.Alguns exemplos:

       Para isso devemos anotar as letras iniciais de cada palavra e formar palavra(s) que façam ou não sentido. Geralmente, a 1.ª letra de cada palavra é representativa do conhecimento que se deseja recordar. Exemplos: Quais as qualidades de alguém que está a aprender? A resposta pode ser dada com ajuda de “PIPOCA” (pois são as iniciais das respectivas qualidades: Perseverança; Inteligência; Paciência; Originalidade; Curiosidade; Arte). 


O número de dias dos meses do ano:
     
   Ou como muitos dos nosso pais aprenderam o teorema de Pitágoras :  
"a caminho de Siracusa
Disse Pitágoras aos netos 
O quadrado da hipotenusa 
É igual à soma do quadrado dos catetos"


Experimentem!



Textos seleccionados por Ricardo e Josué
In: Notícias Magazine - 6. Fevereiro.2011; Wikipédia;
 

3 comentários:

  1. O nosso cérebro é muito importante para nós sem ele não podíamos pensar,sabem quantas células tem o nosso cérebro?

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  2. Eu tenho uma pergunta a fazer.
    Porquê que algumas pessoas começam a ver mal?

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